Um lobo matou um carneiro. O lobo tentou fugir, mas a polícia o impediu. No dia do julgamento, o lobo não tinha advogado, mas a lei garantiu que fosse designado uma defesa para ele. O advogado, entretanto, acabou sendo um carneiro. Durante o processo, a defesa da família da vítima explicou que o crime do lobo foi brutal e não deveria ser perdoado. O advogado deles sugeriu que fosse aplicado a pena de morte contra o réu.
O carneiro que defendia o lobo então se levantou da cadeira.
— Meritíssimo, o meu cliente não deve ser condenado por um crime que ele cometeu — disse ele.
Nesse momento, todo o tribunal silenciou. Era óbvio que o lobo tinha cometido o crime, isso já havia sido provado. A afirmação feita pela defesa do lobo naturalmente também soava absurda. O outro advogado, o que advogava a favor da família da vítima, disse:
— Você não me parece ser um advogado competente.
Foi aí que o lobo se levantou e gritou:
— Protesto!